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Serviços de contabilidade na Tailândia



A Tailândia oferece um ambiente atrativo para as empresas com as suas baixas taxas de imposto sobre as sociedades, mão de obra qualificada e localização estratégica no Sudeste Asiático. O país oferece um sistema financeiro bem estruturado, com taxas de imposto sobre as sociedades a partir de 20% e vários incentivos para empresas em sectores prioritários. Além disso, as sólidas infra-estruturas da Tailândia, a economia em crescimento e os tratados fiscais favoráveis fazem deste país um destino fundamental para as empresas que pretendem estabelecer ou expandir as suas operações na Ásia.

A importância da contabilidade na Tailândia

Uma contabilidade exacta e conforme é essencial para as empresas que operam na Tailândia, especialmente para as empresas detidas por estrangeiros. O quadro jurídico do país, regido principalmente pelo Código Fiscal Tailandês, a Lei da Contabilidade B.E. 2543 e outros regulamentos locais, exige o cumprimento rigoroso dos requisitos de informação financeira e de tributação. Este facto garante a transparência e a responsabilidade, especialmente para as empresas que navegam num ambiente empresarial complexo.

O sistema contabilístico da Tailândia está em grande parte alinhado com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), mas também incorpora requisitos locais específicos. As empresas estrangeiras devem ter em conta a necessidade de manter os registos contabilísticos em tailandês ou de fornecer uma tradução certificada. O incumprimento da legislação contabilística tailandesa pode dar origem a sanções, incluindo coimas e prisão em casos graves.

O papel de um contabilista especializado é crucial para as empresas na Tailândia, especialmente para as que gerem operações locais e internacionais. Um contabilista ajuda as empresas a cumprir as Normas Tailandesas de Relato Financeiro (TFRS), a apresentar declarações financeiras exactas e a manter-se a par da legislação fiscal. Isto é particularmente importante tendo em conta a evolução do panorama regulamentar e a necessidade de garantir que as práticas financeiras não só são transparentes, mas também estão em conformidade com as normas globais.

Ao trabalhar com um contabilista experiente na Tailândia, as empresas podem gerir eficazmente as suas obrigações financeiras, minimizar os riscos e concentrar-se nas suas actividades principais


Principais obrigações contabilísticas para as empresas na Tailândia

O funcionamento de uma empresa na Tailândia implica o cumprimento rigoroso das normas contabilísticas e de informação do país. Compreender estes requisitos é essencial para manter a ordem jurídica e financeira das empresas locais e estrangeiras. Segue-se uma panorâmica das principais obrigações contabilísticas que as empresas devem cumprir na Tailândia.

1. Contabilidade e relatórios mensais

Na Tailândia, as empresas são obrigadas a apresentar relatórios financeiros mensais e declarações de IVA ao Ministério das Finanças. Isto inclui a manutenção de registos exactos de receitas e despesas e a apresentação atempada de declarações fiscais. As declarações de IVA são geralmente apresentadas numa base mensal, sendo o IVA fixado em 7%.

Para as empresas, o imposto retido na fonte (WHT) também pode ter de ser apresentado mensalmente, dependendo da natureza das transacções comerciais. A manutenção de registos detalhados e a apresentação da documentação adequada são fundamentais para evitar sanções por incumprimento.

2. Demonstrações financeiras de fim de ano

No final de cada ano fiscal, as empresas tailandesas devem preparar e apresentar ao Ministério do Comércio as demonstrações financeiras anuais. Estas incluem um balanço, uma demonstração de resultados e uma demonstração de fluxos de caixa, que devem ser auditadas por um contabilista público certificado (CPA) na Tailândia. O prazo para apresentação é geralmente de 150 dias após o final do ano fiscal. Para a maioria das empresas, o ano fiscal termina em 31 de dezembro, mas as empresas podem solicitar um período contabilístico alternativo com a aprovação do Departamento de Finanças.

As demonstrações financeiras devem respeitar as normas tailandesas de relato financeiro (TFRS), que estão em conformidade com os princípios contabilísticos internacionais.

3. Imposto sobre o rendimento das sociedades (IRC)

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) na Tailândia é cobrado tanto às empresas locais como às empresas estrangeiras que exercem a sua atividade no país. A taxa normal do IRC é de 20%, mas as empresas mais pequenas com rendimentos inferiores a 3 milhões de THB podem beneficiar de taxas reduzidas. O IRC é calculado com base nos lucros tributáveis de uma empresa, e as empresas são obrigadas a apresentar declarações de IRC duas vezes por ano:

  1. Rendimento semestral: Deve ser entregue no prazo de dois meses após o encerramento do semestre, com base numa estimativa dos lucros.
  2. Declaração anual: Deve ser entregue no prazo de 150 dias após o final do ano fiscal.

Garantir a exatidão das declarações de IRC é fundamental para evitar penalizações, que podem incluir sobretaxas por pagamento insuficiente ou apresentação tardia.

4. Requisitos de auditoria

As empresas na Tailândia, incluindo as sociedades anónimas, as sucursais estrangeiras e as joint ventures, são legalmente obrigadas a ter as suas demonstrações financeiras auditadas por um contabilista autorizado. A auditoria deve ser efectuada anualmente e apresentada ao Ministério do Comércio. As empresas públicas estão sujeitas a regras de auditoria mais rigorosas do que as entidades privadas.

Para as empresas mais pequenas, as auditorias podem ser dispensadas se a empresa cumprir determinados critérios relativos ao total de activos, receitas e capital, mas para a maioria das empresas, as auditorias anuais continuam a ser obrigatórias. A não apresentação de demonstrações financeiras auditadas dentro do prazo pode levar a coimas ou outras sanções legais.

Salários e contribuições para a segurança social na Tailândia

A gestão do processamento de salários e das contribuições para a segurança social na Tailândia exige um conhecimento claro dos regulamentos do país, que foram concebidos para proteger tanto os trabalhadores como os empregadores. Segue-se uma panorâmica dos principais aspectos relacionados com os serviços de processamento de salários, obrigações de segurança social e retenção na fonte do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares.

1. Serviços de processamento de salários

Na Tailândia, os ciclos de pagamento dos salários são normalmente mensais, sendo os pagamentos efectuados no final de cada mês. As entidades patronais são obrigadas a assegurar que todos os processos de pagamento de salários cumprem a legislação laboral tailandesa. Isto inclui a manutenção de registos adequados, a emissão de recibos de vencimento e a realização de pagamentos atempados aos trabalhadores.

As entidades patronais devem também reter o imposto sobre o rendimento e as contribuições para a segurança social diretamente dos salários dos trabalhadores. Os benefícios adicionais, como bónus ou comissões, também devem ser geridos de acordo com os regulamentos tailandeses. O processamento dos salários inclui frequentemente o cálculo destes montantes e a garantia de que são reflectidos com exatidão nas folhas de vencimento.

Para as empresas estrangeiras que operam na Tailândia, é importante estabelecer um sistema de processamento de salários que esteja em conformidade com os regulamentos locais. A subcontratação de serviços de processamento de salários a especialistas locais pode garantir a conformidade e a exatidão dos requisitos legais e da moeda local.

2. Contribuições para a segurança social

O Fundo de Segurança Social da Tailândia (SSF) exige que tanto as entidades patronais como os trabalhadores contribuam com uma percentagem fixa do salário mensal do trabalhador. A taxa de quotização tanto para a entidade patronal como para o trabalhador é de 5% do salário, até um limite máximo de THB 750 por mês. As quotizações devem ser entregues no Serviço de Segurança Social até ao dia 15 do mês seguinte.

As entidades patronais devem registar os seus trabalhadores no SSF no prazo de 30 dias após a sua contratação, assegurando que estes têm direito a prestações da segurança social, tais como cobertura de saúde, subsídios de desemprego e pensões. O incumprimento pode resultar em sanções, pelo que o registo e a apresentação atempada das contribuições são fundamentais.

Para além dos SSF, as entidades patronais podem também contribuir para o Fundo de Compensação dos Trabalhadores (WCF), que assegura a cobertura dos acidentes de trabalho. A taxa de contribuição para o WCF varia entre 0,2% e 1%, consoante o nível de risco do sector.

3. Retenção na fonte do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

A Tailândia aplica um sistema de imposto sobre o rendimento progressivo e as entidades patronais são responsáveis por reter o montante adequado do imposto sobre os salários dos trabalhadores. A taxa de imposto varia entre 0% e 35%, consoante o escalão de rendimentos do trabalhador. As entidades patronais devem apresentar as declarações mensais de retenção na fonte ao Serviço de Finanças até ao dia 7 do mês seguinte.

É fundamental que as empresas calculem e retenham corretamente os impostos com base nas taxas aplicáveis e nos rendimentos dos trabalhadores. As entidades patronais devem também fornecer aos trabalhadores recibos de vencimento que especifiquem as deduções efectuadas, incluindo o imposto sobre o rendimento e as contribuições para a segurança social.

A gestão adequada destas obrigações relativas aos salários e à segurança social é essencial para a conformidade na Tailândia. Os empregadores podem beneficiar da colaboração com especialistas locais para garantir que todos os aspectos do processamento dos salários, retenção na fonte e contribuições para a segurança social são tratados com exatidão e atempadamente.

Gestão do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) na Tailândia

A gestão eficaz do IVA é essencial para as empresas que operam na Tailândia. Eis uma visão geral do registo do IVA, das taxas de IVA e dos requisitos de apresentação para as empresas que operam no país.

1. Registo do IVA

Na Tailândia, o registo do IVA é obrigatório para qualquer empresa com uma receita anual superior a 1,8 milhões de THB. Este limiar aplica-se à maioria dos sectores e garante que as empresas cumprem a legislação fiscal, cobrando e remetendo o IVA ao governo. As empresas que não atingem este limiar podem ainda registar-se voluntariamente para beneficiarem de créditos de IVA sobre compras e outras transacções. O processo de registo do IVA implica a apresentação de um conjunto de documentos, incluindo um comprovativo do registo da empresa, no Serviço de Finanças.

2. Taxas de IVA

A Tailândia aplica uma taxa de IVA de 7%, que é inferior à taxa normal de 10%. Esta taxa de 7% foi prorrogada até 30 de setembro de 2024, após o que o governo poderá voltar à taxa mais elevada, a menos que sejam aprovadas novas prorrogações. Certos bens e serviços, como as exportações e os transportes internacionais, beneficiam de uma taxa de IVA de 0%, enquanto outros, incluindo os cuidados de saúde e a educação, estão totalmente isentos de IVA. Podem também aplicar-se taxas ou isenções especiais em função do sector de atividade.

3. Registo do IVA

As declarações de IVA devem ser apresentadas mensalmente, sendo o prazo de entrega o dia 15 do mês seguinte. As empresas são obrigadas a apresentar o formulário IVA 30 na repartição de finanças local e a efetuar os pagamentos correspondentes. A Tailândia também oferece opções de preenchimento eletrónico para simplificar o processo, especialmente para as empresas que gerem vários locais. O incumprimento, como a apresentação ou pagamento tardios, pode resultar em penalizações, pelo que é crucial cumprir estes prazos.

A compreensão destes aspectos fundamentais da gestão do IVA ajuda as empresas a manterem-se em conformidade e a evitarem penalizações dispendiosas.

Imposto sobre o rendimento das sociedades (IRC) e retenção na fonte na Tailândia

1. Taxas do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

Na Tailândia, o imposto sobre o rendimento das sociedades (IRC) incide sobre os lucros líquidos de uma empresa. A taxa do IRC varia consoante a dimensão e o lucro da empresa:

  • Para a maioria das empresas, a taxa normal de IRC é de 20%.
  • As pequenas e médias empresas (PME) beneficiam de taxas reduzidas:
    • Os lucros até THB 300.000 estão isentos de impostos.
    • Os lucros entre 300 001 e 3 milhões de THB são tributados a 15%.
    • Os lucros superiores a 3 milhões de THB são tributados à taxa normal de 20%.

Estas taxas progressivas destinam-se a apoiar o crescimento das pequenas empresas e a aliviar as empresas em fase de arranque e as PME, o que é crucial para promover um ambiente económico competitivo na Tailândia.

2. Incentivos fiscais

A Tailândia oferece uma série de incentivos fiscais, especialmente para as empresas que fazem parte das indústrias promovidas pelo Conselho de Investimento (BOI). Estes incentivos incluem:

  • Isenções do imposto sobre o rendimento das sociedades: As empresas de determinados sectores, como as envolvidas em tecnologia avançada, I&D e desenvolvimento de infra-estruturas, podem beneficiar de isenções de IRC durante um período máximo de 8 anos.
  • Reduções do IRC: Após as férias fiscais, algumas empresas podem beneficiar de reduções de 50% do IRC por um período adicional de até 5 anos, em função das suas actividades.
  • Deduções adicionais: As empresas podem solicitar deduções de 200% sobre os custos de investigação e desenvolvimento, despesas de formação profissional e contribuições para instalações destinadas a pessoas com deficiência.

Estes incentivos fiscais destinam-se a atrair o investimento estrangeiro e a apoiar as indústrias que contribuem para o crescimento tecnológico e das infra-estruturas da Tailândia.

3. Retenção na fonte (WHT)

A Tailândia também impõe um imposto com retenção na fonte (WHT) sobre determinados tipos de rendimentos, tais como dividendos, royalties e taxas de serviço. As taxas aplicáveis diferem consoante se trate de entidades nacionais ou estrangeiras:

  • Dividendos: O WHT sobre os dividendos é de 10%, tanto para as empresas nacionais como para as estrangeiras.
  • Juros e royalties: estes pagamentos estão sujeitos a um WHT de 15%, aplicado aos beneficiários estrangeiros que não exercem actividades na Tailândia.
  • Taxas de serviço: os pagamentos de serviços a empresas não residentes também são tributados a uma taxa de 15% de WHT, enquanto os prestadores de serviços locais podem ser sujeitos a taxas mais baixas.

Estas obrigações de retenção na fonte são fundamentais para as empresas que efectuam pagamentos a entidades nacionais e estrangeiras. O cumprimento destas regras assegura o bom funcionamento das operações e evita potenciais penalizações por parte do Departamento das Finanças tailandês.

Ao compreender e tirar partido do sistema fiscal tailandês, as empresas podem assegurar o cumprimento das suas obrigações fiscais, optimizando-as através dos incentivos disponíveis.

Conformidade e apresentação de relatórios para diretores não residentes e não tailandeses

Responsabilidades do diretor

Os diretores na Tailândia, quer sejam residentes ou não residentes, têm várias responsabilidades fundamentais. Devem assegurar que a empresa cumpre a legislação tailandesa, incluindo a regulamentação contabilística e fiscal. Os diretores devem agir com diligência e de boa fé, gerindo os assuntos da empresa de acordo com os requisitos do Código Civil e Comercial tailandês. Isto inclui o preenchimento adequado das demonstrações financeiras, a manutenção de registos contabilísticos precisos e a garantia de que todas as obrigações fiscais são cumpridas atempadamente. O incumprimento pode dar origem a sanções e os administradores podem ser considerados pessoalmente responsáveis por determinadas infracções, especialmente as relacionadas com a governação da empresa ou com o não pagamento de impostos.

Desafios para os não residentes

Os diretores não residentes na Tailândia enfrentam desafios únicos. Uma das principais complexidades é assegurar o cumprimento da regulamentação fiscal tailandesa, em especial quando se trata de gerir questões fiscais transfronteiriças. Os diretores não residentes podem ser sujeitos a dupla tributação se também estiverem sujeitos a impostos no seu país de origem. A Tailândia tem tratados fiscais com muitos países para mitigar a dupla tributação, mas o processo pode ainda ser complexo. Além disso, os administradores não residentes devem certificar-se de que estão a par das alterações regulamentares tailandesas, que podem afetar as obrigações de declaração de impostos e a governação empresarial.

Papel de um diretor nomeado

Muitas empresas estrangeiras na Tailândia nomeiam diretores para satisfazer os requisitos de propriedade e residência locais. No entanto, é importante notar que a utilização indevida de diretores nomeados - apenas para contornar restrições legais - pode ser ilegal ao abrigo da legislação tailandesa. Os administradores, sejam eles locais ou estrangeiros, devem participar ativamente na gestão da empresa. O não cumprimento deste regulamento pode ter consequências jurídicas significativas. As empresas que utilizam diretores nomeados devem garantir que a estrutura está em total conformidade com os regulamentos tailandeses, incluindo os estabelecidos pela lei relativa às empresas estrangeiras, para evitar complicações legais.

Visto e autorização de trabalho para diretores estrangeiros

Os diretores estrangeiros devem também navegar no sistema tailandês de vistos e autorizações de trabalho. É necessário um visto de não imigrante "B" válido, seguido de um pedido de autorização de trabalho. Estas autorizações permitem aos diretores estrangeiros trabalhar legalmente e gerir a empresa na Tailândia. Os diretores sem uma autorização de trabalho adequada podem ser sujeitos a coimas ou mesmo a pena de prisão. Além disso, a empresa deve manter um determinado rácio de trabalhadores tailandeses e estrangeiros (normalmente 4:1) para garantir o cumprimento dos regulamentos relativos à autorização de trabalho. Algumas actualizações recentes flexibilizaram os requisitos de autorização de trabalho para os diretores de empresas titulares de uma Licença de Negócios Estrangeiros (FBL), mas navegar nestes enquadramentos legais requer uma atenção minuciosa aos detalhes.

Trabalhar com especialistas que compreendem o panorama regulamentar da Tailândia pode ajudar os diretores não residentes a garantir a conformidade total e a evitar potenciais riscos legais.

Contabilidade e fiscalidade das empresas estrangeiras na Tailândia

O funcionamento de uma empresa estrangeira na Tailândia implica obrigações contabilísticas e fiscais específicas. Se está a criar uma empresa ou uma sucursal no país, compreender estes requisitos é crucial para cumprir a legislação local. Segue-se uma descrição pormenorizada dos principais aspectos envolvidos:

1. Requisitos de licença para empresas estrangeiras

As empresas estrangeiras que pretendam exercer a sua atividade na Tailândia devem obter uma licença de comércio externo (Foreign Business License - FBL) ao abrigo do Foreign Business Act (FBA). Esta licença permite o exercício de actividades normalmente reservadas aos cidadãos tailandeses. A FBL tem implicações contabilísticas significativas porque as empresas com esta licença são obrigadas a aderir às normas contabilísticas tailandesas e devem apresentar anualmente demonstrações financeiras auditadas.

No que se refere à tributação, as empresas estrangeiras podem ser sujeitas a diferentes taxas ou incentivos fiscais em função das suas actividades e do seu sector. Por exemplo, as empresas promovidas pelo Conselho de Investimento (BOI) podem beneficiar de reduções fiscais. No entanto, as empresas que não beneficiam de uma promoção do BOI têm de aderir à taxa normal do imposto sobre o rendimento das sociedades (IRC), que é de 20% para a maioria das empresas na Tailândia.

2. Tratados fiscais

A Tailândia estabeleceu acordos de dupla tributação (DTAs) com mais de 60 países para evitar que as empresas estrangeiras sejam tributadas duas vezes sobre o mesmo rendimento. Estas convenções fiscais proporcionam benefícios significativos, especialmente no que diz respeito à retenção na fonte de impostos sobre dividendos, juros e royalties. Por exemplo, as taxas de retenção na fonte sobre dividendos para empresas não residentes podem ser significativamente reduzidas ao abrigo de uma ZCL, em comparação com as taxas normais.

Para as empresas estruturadas ao abrigo destes tratados, é necessário um planeamento cuidadoso para maximizar a eficiência fiscal. É fundamental compreender os termos destes acordos, especialmente para evitar a dupla tributação dos lucros gerados na Tailândia e repatriados para o país de origem.

3. Contabilidade das sucursais e dos escritórios de representação

As sucursais, filiais e escritórios de representação estrangeiros na Tailândia têm requisitos contabilísticos únicos. As sucursais de empresas estrangeiras são geralmente tributadas apenas sobre os rendimentos gerados na Tailândia, enquanto as filiais são consideradas entidades tailandesas e tributadas sobre os seus rendimentos a nível mundial. Ambos os tipos de entidades são obrigados a seguir os princípios contabilísticos geralmente aceites na Tailândia (GAAP) e a apresentar anualmente demonstrações financeiras auditadas.

Os escritórios de representação, por outro lado, estão impedidos de gerar rendimentos na Tailândia e dedicam-se principalmente a actividades não geradoras de receitas, como estudos de mercado ou apoio ao cliente. Como tal, não precisam de se registar para efeitos de imposto sobre o rendimento das sociedades, mas devem apresentar relatórios financeiros para garantir o cumprimento da legislação local.

Em conclusão, navegar pelas complexidades do panorama contabilístico e fiscal da Tailândia como uma empresa estrangeira requer um conhecimento especializado do quadro legal. A gestão adequada dos requisitos do FBL, a utilização de tratados fiscais e a compreensão das normas contabilísticas para várias estruturas empresariais podem garantir que a sua empresa se mantém em conformidade e financeiramente eficiente no mercado em crescimento da Tailândia.


Apoio às empresas internacionais e às empresas em fase de arranque na Tailândia

Ao estabelecer e gerir um negócio na Tailândia, as empresas internacionais e as empresas em fase de arranque enfrentam uma série de desafios contabilísticos e de conformidade únicos. Eis como o podemos ajudar nestas áreas chave:

1. Contabilidade das novas empresas na Tailândia

A criação de sistemas contabilísticos que cumpram a regulamentação tailandesa é crucial para as novas empresas. As normas tailandesas de relato financeiro (TFRS) devem ser seguidas e, para as pequenas empresas, é aplicável a norma tailandesa de contabilidade para entidades que não prestam contas ao público (NPAEs). Garantir que os registos contabilísticos são mantidos corretamente desde o primeiro dia é importante para evitar futuros problemas de conformidade. Para as novas empresas, oferecemos orientação sobre:

  • Elaboração de livros contabilísticos: De acordo com a Lei da Contabilidade da Tailândia, as empresas são obrigadas a manter livros de contabilidade que incluam registos como balanços, demonstrações de resultados e transacções financeiras durante, pelo menos, cinco anos.
  • Auditorias anuais: Mesmo para as empresas privadas, as auditorias financeiras anuais são obrigatórias e a nossa empresa garante que os seus livros estão em conformidade com as normas de auditoria tailandesas, proporcionando um processo tranquilo para os seus relatórios anuais.

Com a nossa assistência, as novas empresas podem estabelecer os sistemas de contabilidade adequados à sua indústria e às suas necessidades operacionais, assegurando simultaneamente a total conformidade com a legislação tailandesa desde o início.

2. Conformidade em curso

A legislação fiscal e contabilística tailandesa é pormenorizada e exige uma atenção especial ao longo do ano. Os principais elementos de conformidade incluem:

  • Declarações de imposto sobre as sociedades: As empresas na Tailândia devem apresentar declarações anuais de imposto sobre o rendimento das sociedades. O sistema fiscal tailandês de autoavaliação exige precisão e apresentação atempada para evitar penalizações. Asseguramos que a sua empresa cumpre todos os prazos fiscais e fornece a documentação correta para as deduções e créditos fiscais.
  • Declaração de IVA: As empresas na Tailândia devem registar-se para efeitos de IVA e apresentar declarações de IVA regulares (mensais ou trimestrais) com base no volume de negócios. Este processo pode ser complicado para as empresas estrangeiras, especialmente quando estão envolvidas transacções transfronteiriças. Os nossos especialistas simplificam a sua conformidade com o IVA, tratando dos registos e das declarações em seu nome.
  • Contribuições para a segurança social e folhas de pagamento: Para as empresas com trabalhadores, a gestão dos salários e das contribuições para a segurança social é crucial. A legislação tailandesa exige que os empregadores registem os trabalhadores no Fundo de Segurança Social e comuniquem regularmente às autoridades informações sobre os salários. Asseguramos que os seus processos de processamento de salários estão em conformidade e são eficientes.

A nossa equipa fornece um acompanhamento contínuo do estado de conformidade da sua empresa, garantindo que os prazos são cumpridos e que todos os relatórios financeiros e declarações fiscais são exactos, ajudando a evitar penalizações dispendiosas.

3. Soluções contabilísticas transfronteiriças

Para as empresas que operam em várias jurisdições, incluindo a Tailândia, a gestão da contabilidade transfronteiriça pode ser complexa. A contabilidade centralizada e as estratégias fiscais são fundamentais para simplificar os relatórios financeiros e minimizar os desafios operacionais. Oferecemos soluções para:

  • Consolidação das demonstrações financeiras: As empresas estrangeiras podem beneficiar de uma contabilidade centralizada que consolida os dados financeiros em várias jurisdições, cumprindo as normas tailandesas TFRS e as normas internacionais como as IFRS. Isso garante relatórios consistentes em todas as suas operações globais.
  • Otimização fiscal: Prestamos assistência no planeamento fiscal transfronteiriço para minimizar as obrigações fiscais em diferentes países, assegurando simultaneamente o cumprimento integral da legislação fiscal tailandesa. Isto é particularmente importante para as empresas estrangeiras que procuram tirar partido dos tratados fiscais e evitar a dupla tributação.

Ao tirar partido da nossa experiência, as empresas internacionais podem garantir que cumprem todos os requisitos locais, simplificando simultaneamente as operações transfronteiriças.


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